Il Brasile contro le donne, cede alla lobby dei padri separati

In italia e in molte altre parti del mondo la Pas non gode di nessun riconoscimento scientifico. Il perchè lo spiega bene lo psichiatra Andrea Mazzeo che riassume le origini, le fonti e le finalità di questa sindrome inventata a tutela degli uomini violenti.

Ma la lobby è fortissima ed è ancorata ad una strategia internazionale che segue le stesse regole e gli stessi metodi. Identiche le parole. Identica la campagna di promozione di questo disegno di sottomissione delle donne. Identica la campagna di odio contro le donne e la strenua difesa dei mariti/padri violenti.

In italia c’è chi sta cercando di ottenere il riconoscimento di questa falsa sindrome attraverso il ddl 957 in discussione al senato sostenuto da pdl e lega. E’ il modo per fare riconoscere una malattia da una legge dello stato quando essa non è mai stata riconosciuta dalla comunità scientifica internazionale.

E’ il modo per introdurla all’interno dell’ordinamento giudiziario e dei tribunali affinchè sia resa ammissibile in ogni causa di separazione con conflitti che gli uomini violenti affronteranno parandosi dietro questa finta sindrome.

Tutte le fonti giuridiche e scientifiche internazionali (potete leggere tutta la documentazione rintracciata e tradotta articolo per articolo nell’apposita categoria) ne parlano male e la lobby ha pensato di bene di farsi accreditare cominciando ad esercitare pressioni, forse grazie ai congrui fondi di cui dispone il movimento dei padri separati statunitensi, su un governo emergente. Ecco che il Brasile, prossimo alle elezioni, ha prodotto questo orrore che salva gli ex mariti da assegni di mantenimento, regala loro gli immobili e li salva dalle denunce di maltrattamenti e pedofilia. E dire che il Brasile aveva affermato da poco di voler prendere provvedimenti contro gli abusi sui bambini. Il modo in cui lo fa viene spiegato in questa legge introdotta da una breve nota tratta da facebook. Non permettiamo che questo accada in Italia. Non permettiamo che l’italia possa essere considerato un paese sottosviluppato in cui è necessario tutelare i maschi violenti per ottenere i favori di qualche ricca fondazione per i finanziamenti e il sostegno elettorale.

Da una nota di Jadis Bianchi:

Un segnale allarmante da un paese emergente 

La notizia rischia di passare sotto silenzio perché, come spesso avviene nella storia, i silenziosi segnali delle deviazioni pericolse passano inosservati. Il Brasile ha approvato una legge che sanziona formalmente la cosiddetta “alienazione genitoriale”, un comportamento normalmente addebitato alle donne che scelgono di lasciare i loro partner, spesso per motivi legati alle modalità opprimenti della relazione. Grazie a questa legge gli uomini brasiliani potranno facilmente accusare le madri dei loro figli di operare per allontanarli dal padre. Potranno quindi chiedere l’affido. Prima sopresa: questo significa anche risparmiare i soldi dell’assegno di mantenimento. Ma con l’affido i padri potranno ottenere (seconda sorpresa!) anche l’assegnazione della casa coniugale.

La cultura popolare purtroppo ci ha abituato a credere che lo sviluppo storico sia una serie ininterrotta di conquiste e avanzamenti di progresso in tutti i campi della vita civile. Ma non è così perchè nella storia, come in natura, ad ogni azione segue una reazione. Ben pochi sanno cogliere i segnali del pericolo in arrivo. Basti pensare come nel secolo scorso gli intellettuali davano poco peso ai goffi tentativi di un oscuro agitatore che in Germania indottrinava i membri di un partitino. Ma il mondo intero alla fine si accorse di Hitler. Meno noto è che il tedesco non era solo, c’era già una rete internazionale segreta che coordinava gli sforzi comuni in molti paesi. E l’Italia, paese allora assolutamente periferico e sottosviluppato, fece da apripista sperimentando sotto la guida di Mussolini, le vie del nuovo corso. Cosa ci insegna questo esempio storico? Ci insegna che dietro ai cambiamenti si cela sempre una rete segreta di relazioni internazionali. E i fatti che avvengono in un paese sono spesso il segnale che i cambiamenti si manifesteranno presto anche in altre parti del mondo.

Quindi sbaglia chi crede che i piccoli agitatori italiani del movimento dei padri operino da soli. Basta vedere la rapidità con cui vengono a conoscenza delle notizie e le protezioni di cui godono. Che fare quindi? La situazione del movimento delle donne è assai scoraggiante in Italia. Ma almeno far circolare le informazioni e usare dei mezzi che ancora rimangono è alla portata di tutte. Non sprechiamo questa possibilità.

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Testo in portoghese

Fonte: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI116210,101048-Lula+sanciona+lei+que+determina+alienacao+parental+como+crime

Lei 12.318 Sacionada lei que define e pune a alienação parental

Confira abaixo na íntegra a lei 12.318/10 que dispõe sobre a alienação parental.

LEI Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010

Dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1 Esta Lei dispõe sobre a alienação parental.

Art. 2 Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.

Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:

I – realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade;

II – dificultar o exercício da autoridade parental;

III – dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;

IV – dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;

V – omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço;

VI – apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;

VII – mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós.

Art. 3 A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda.

Art. 4 Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o caso.

Parágrafo único. Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado por profissional eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das visitas.

Art. 5 Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial.

§ 1 O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor.

§ 2 A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitados, exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico profissional ou acadêmico para diagnosticar atos de alienação parental.

§ 3 O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a ocorrência de alienação parental terá prazo de 90 (noventa) dias para apresentação do laudo, prorrogável exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa circunstanciada.

Art. 6 Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso:

I – declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador;

II – ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado;

III – estipular multa ao alienador;

IV – determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial;

V – determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão;

VI – determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente;

VII – declarar a suspensão da autoridade parental.

Parágrafo único. Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar.

Art. 7 A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada.

Art. 8 A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a determinação da competência relacionada às ações fundadas em direito de convivência familiar, salvo se decorrente de consenso entre os genitores ou de decisão judicial.

Art. 9 ( VETADO)

Art. 10. (VETADO)

Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 26 de agosto de 2010; 189º da Independência e 122º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto

Paulo de Tarso Vannuchi

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Testo in inglese:

Source: http://asunte.blogspot.com/search/label/LEY%20ALIENACI%C3%93N%20PARENTAL

COMMISSION FOR SOCIAL SECURITY AND FAMILY

SUBSTITUTE TO DRAFT LAW No. 4053 OF 2008

Makes provision for parental alienation.

The National Congress enacts that:

Art. 1 – Is considered an act of parental alienation the interference with the psychological forming of the child or adolescent, encouraged or induced by one of the parents, grandparents or by whom having authority over, custody or surveillance of the child or adolescent, in order for the child to relinquish the alienated parent or which causes prejudice to the establishment or maintenance of ties with the later.

Sole paragraph. Beyond acts declared as such by the judge or recorded by an expert, the following are exemplary forms of parental alienation, directly carried out or with the assistance of third parties:

I – to make a disqualifying campaign over the alienated parent’s conduct in the exercise of parenthood;

II – hinder the exercise of parental authority;

III – hinder contacts with the child or adolescent with the alienated parent;

IV – to hamper the exercise of the regulated right of access;

V – deliberately omit relevant personal information to the alienated parent about the child or adolescent, including educational or medical data and changes of address;

VI – make false accusation against the alienated parent, against his/her family members or against grandparents, in order to obstruct or make his/her interaction with the child or adolescent more difficult;

VII – change the address to a remote place, without justification, in order to hamper the coexistence of the child or adolescent with the alienated parent, with his/her family or grandparents.

Art. 2 – The performance of an act of parental alienation hurts the fundamental rights of the child or adolescent of a healthy family life, causes prejudice to the creation of affect within the relationships with the alienated parent and the family group, causes moral abuse against the child or adolescent and breach of duties inherent to parental authority, guardianship or custody.

Art. 3 – When there is evidence of an act of parental alienation and being declared as such, upon request or not, at any time during the procedure or incidentally in autonomous procedure, the lawsuit will be treated as having priority and the judge will urgently determine, after hearing the prosecutor, the interim necessary measures to preserve the psychological integrity of the child or adolescent, including to guarantee his/her interaction with the alienated parent or to make effective his/her bringing closer together, as the case may be.

Sole paragraph. In any event, it must be ensured to the child or adolescent and the alienated parent a minimum guarantee of assisted right of access, to the exception of an abusive use by the parent of his right, with imminent risk to cause prejudice to the physical or psychological integrity of the child or adolescent, confirmed by an expert eventually appointed by the judge to follow the visits.

Art. 4 – If there is evidence of the practice of an act of parental alienation, the judge, if necessary during the procedure or incidentally in autonomous procedure, will determine a psychological or psychosocial study.

§ 1 – The expert’s report will be based on an extensive psychological or psychosocial evaluation, as appropriate, including personal interview with the parties, the examination of the lawsuit’s documents, the history of the couple’s relationship and separation, the chronology of events, the assessment of personality of those involved and the examination of how the speech of the child or adolescent is in relation to the eventual charges against the alienated parent.

§ 2 – The study will be performed by a professional or a skilled multidisciplinary team, requiring in any case the proven ability through professional or academic background to diagnose acts of parental alienation.

§ 3 – To submit the report, the expert or the multidisciplinary team appointed to assess the occurrence of parental alienation will be allowed a delay of 90 (ninety) days, only renewable by judicial order based on a thorough justification.

Art. 5 – Featured typical acts of parental alienation or any conduct that hamper the coexistence of the child or adolescent with the alienated parent, the judge may, during the procedure or incidentally in autonomous procedure, together or separately, without prejudice to the current civil or criminal liability, making extensive use of suitable legal instruments to inhibit or mitigate its effects, according to the severity of the case:

I – declare the occurrence of parental alienation and warn the alienating parent;

II – expand the system of right of access in favour of the alienated parent;

III – specify a fine to the alienating parent;

IV – order a monitored psychological intervention;

V – order the change of custody to joint custody or its reversal;

VI – declare the suspension of the parental authority.

Sole paragraph. When the change of address is concluded to be abusive, made to deter or obstruct the family coexistence, the court may also reverse the obligation to bring the child or adolescent to or take him back from the residence of the alienating parent, during the alternating periods of family coexistence.

Art. 6 – The assignment or change of custody will give preference to the parent who makes possible the effective coexistence of the child or adolescent with the other parent, in situations where joint custody is unworkable.

Sole paragraph. If joint custody is determined, each parent will be assigned, wherever possible, the obligation to take the child or adolescent to the residence of the other parent or at a defined place set on the occasion of the alternating periods of family coexistence.

Art. 7 – The change of domicile of the child or adolescent is irrelevant to the determination of competence related to actions based on the right of family coexistence, unless being the result of a parental consensus or a legal decision.

Art. 8 – Section II of Chapter I of Title VII of the Child and Adolescent Statute, approved by the Law 8069 of July 13, 1990, become effective with the following addition:

“Art.236…………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….

Sole paragraph. If the fact doesn’t constitute a more serious crime, the same penalty applies to whom makes a false declaration to the agent mentioned in the caption or to the police authority which content could result in a restriction to the coexistence of the child or adolescent with the alienated parent.” Art. 9 – Section II of Chapter I of Title VII of the Child and Adolescent Statute, approved by the Law 8069 of July 13, 1990, become effective with the following addition: “Art. 236-A. To prevent or illegally obstruct contact or coexistence of the child or adolescent with the alienated parent. Penalty: detention from six months to two years, if the fact doesn’t constitute a more serious crime.”

Art. 10 – This law shall enter into force upon its publication.

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LEGGE Nº 12.318, DEL 26 DE AGOSTO DEL 2010.

IL PRESIDENTE DELLA REPUBBLICA
Informo che il Congresso Nazionale decreta e io ratifico la seguente Legge:

Art. 1
Questa Legge delibera sull’alienazione parentale.

Art. 2
Si considera comportamento di alienazione parentale l’interferenza nella formazione psicologica del bambino o dell’adolescente promossa o indotta da uno dei genitori, dai nonni o da coloro che hanno il bambino o l’adolescente sotto la propria autorità, custodia o vigilanza, perché rifiuti il genitore o che causi pregiudizio allo stabilirsi o al manutenimento di legami con loro.

Paragrafo unico.
Sono forme semplificative di alienazione parentale, oltre i comportamenti così dichiarati dal giudice o constatati dalla perizia, praticati direttamente o con l’aiuto di terzi:

I – realizzare una campagna di squalifica del comportamento del genitore nell’esercizio della paternità o maternità;

II – creare difficoltà nell’esercizio dell’autorità genitoriale;

III – creare difficoltà nel contatto del bambino o adolescente con il genitore;

IV – creare difficoltà nell’esercizio del diritto regolamentato di convivenza familiare;

V – omettere deliberatamente al genitore informazioni personali rilevanti sul bambino o adolescente, scolari, mediche e modifiche del domicilio;

VI – presentare una falsa denuncia contro il genitore, contro i familiari di questi o contro i nonni, per ostacolare o rendere difficile la loro convivenza con il bambino o adolescente;

VII – cambiare il domicilio per un luogo distante, senza giustificazione, con l’obiettivo di ostacolare la convivenza del bambino o adolescente con l’altro genitore, con i familiari di questi o con i nonni.

Art. 3
La pratica del comportamento di alienazione parentale ferisce il diritto fondamentale del bambino o adolescente alla convivenza familiare salutare, pregiudica la realizzazione di affetto nelle relazioni con il genitore e con il gruppo familiare, costituisce un abuso morale contro il bambino o adolescente e inadempimento dei doveri inerenti l’autorità genitoriale o derivanti dalla tutela o custodia.

Art. 4
Una volta che sia stato conosciuto un indizio di un comportamento di alienazione parentale, a richiesta o d’ufficio, in qualsiasi fase processuale, con azione autonoma o incidentalmente, il processo avrà un percorso prioritario, e il giudice determinerà, con urgenza, sentito il Pubblico Ministero, le misure provvisorie necessarie per preservare l’integrità psicologica del bambino o adolescente, anche per garantire la sua convivenza con il genitore o viabilizzare l’effetivo riavvicinamento di entrambi, se necessario.

Paragrafo unico.
Assicurare al bambino o adolescente e al genitore la garanzia minima di visita assistita, salvo i casi in cui vi è imminente rischio di pregiudizio all’integrità fisica o psicologica del bambino o adolescente, attestato da professionista eventualmente designato dal giudice per l’accompagnamento delle visite.

Art. 5
In seguito all’indizio della pratica di un comportamento di alienazione parentale, con azione autonoma o incidentale, il giudice, se necessario, determinerà una perizia psicologica o bio-psico-sociale.

§ 1
La relazione peritale dovrà basarsi su di un’ampia valutazione psicologica o bio-psico-sociale, secondo il caso, comprendendo, inoltre, un’intervista personale con le parti, esame di documenti degli atti processuali, storia della relazione della coppia e della separazione, cronologia degli incidenti, valutazione della personalità delle persone coinvolte ed esame della maniera in cui il bambino o adolescente se comporta versa l’eventuale accusa contro il genitore.

§ 2
La perizia sarà realizzata da professionisti o équipe multidisciplinare abilitati, richiedendosi, in ogni caso, attitudine comprovata dalla storia professionale o accademica per diagnosticare comportamenti di alienazione parentale.

§ 3
Il perito o l’équipe multidisciplinare designata per verificare l’occorrenza di alienazione parentale avranno 90 (novanta) giorni di tempo per presentare la relazione peritale, prorogabili esclusivamente con autorizzazione del giudice basata su di una giustificazione circostanziata.

Art. 6
Una volta evidenziati comportamenti tipici di alienazione parentale o altra condotta che ostacoli la convivenza del bambino o adolescente con il genitore, con azione autonoma o incidentale, il giudice potrà, cumulativamente o meno, senza pregiudizio della decorrente responsabilità civile o penale e dell’ampia utilizzazione degli strumenti processuali atti ad inibire o attenuare i suoi effetti, secondo la gravità del caso:

I – dichiarare l’avvenuta alienazione parentale e avvertire l’alienatore;

II – ampliare il regime di convivenza familiare in favore del genitore alienato;

III – stabilire una multa per l’alienatore;

IV – determinare l’accompagnamento psicologico e/o bio-psico-sociale;

V – determinare la modifica dell’affidamento per l’affidamento condiviso o la sua inversione;

VI – determinare la fissazione cautelare del domicilio del bambino o adolescente;

VII – dichiarare la sospensione della potestà genitoriale.

Paragrafo unico.
Nel caso di cambiamento abusivo dell’indirizzo, ostacolo od impedimento alla convivenza familiare, il giudice potrà invertire l’obbligo di levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar.

Art. 7
L’attribuzione o la modifica dell’affidamento lo si darà preferibilmente al genitore che facilita l’effettiva convivenza del bambino o adolescente com l’altro genitore nelle ipotesi in cui non sia praticabile l’affidamento condiviso.

Art. 8
Il cambio del domicilio del bambino o adolescente è irrilevante per determinare la competenza relazionata alle azioni basate nel diritto di convivenza familiare, salvo se avviene con il consenso tra genitori o per decisione giudiziale.

Art. 9
(OPPOSTO IL VETO)

Art. 10
OPPOSTO IL VETO

Art. 11
Questa Legge entra in vigore nella data della sua pubblicazione.

Brasília, 26 de agosto de 2010; 189° dell’Independenza e 122° della Repubblica.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Paulo de Tarso Vannuchi

da Femminismo a Sud

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